segunda-feira, 16 de julho de 2012

Do coração

As vezes preciso buscar o silêncio da alma para ouvir. E nestas ocasiões, é comum esvaziar a mente e abandonar companhias. As vezes, faço isso. Quando realmente estou disposta a entender. Desta vez, não consigo. Não quero lidar com meus medos e anseios. Não quero mais nada, pra falar a verdade. Eu sei que há um mundo inteiro para se descobrir e que uma vida não é suficiente, mas pra mim chega. É sério. Por mim, este é meu ato final.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um milhão de palavras

Parecia ontem. E foi. Um ontem distante, tão longe. É quase um sonho. Só que não. É realidade. Foi. Passou. E hoje deixa saudades. Boas saudades. Quem é que não sente saudades? As vezes sinto uma vontade de chorar todas as lágrimas do mundo. Já disse isso uma vez. E quando lembro dos bons momentos, dá um misto de felicidade e tristeza. A tal nostalgia. Eu não posso viver novamente e isso me dói. Há tanto que eu gostaria de ter feito ali, naquele momento. Queria ter um filme da minha vida e rebobinar para relembrar de todos os pequenos detalhes que deixei escapar. Coisas bobas como datas, cores do céu e velocidade do vento. Qualquer coisa. Queria ter você ao meu lado, para relembrar de tudo que eu ainda não consigo lembrar. Queria tantas coisas mais!

Um dia eu prometi te fazer uma canção. Foi em silêncio meu, mas prometi. Não é hoje que te entregarei este presente, mas um dia virá. Promessas minhas. Eu no fundo sabia o que aconteceria. Não sei porque. Eu sabia. Alguns podem dizer que é pressentimento. Eu acho que é a nossa história. De alguma maneira é assim que deveria ser. Ah. Quer saber? Eu não sabia é de nada. Se soubesse, tantas coisas teria feito! È aí que a gente vê, eu vivo pela metade. Estou aqui e não estou. E não dá pra viver tanto o mesmo instante! Nem se eu soubesse. Porque, se eu soubesse, eu apenas choraria sua ausência, que ainda nem existiria. É por isto, que eu nunca soube. E nem você.