terça-feira, 17 de junho de 2008

Escrevo...

É mais fácil reescrever poesias
do que transcrever sentimentos.
Me inspiro enquanto o tempo
transpassa lucidez.

Quando acordo e escuto
vozes do meu interior.
Quando aceito ser quem sou
e descubro o que não foi.

Recordações de um verso que nunca se esvaiu.

Quando o abrigo torna-se peso de
um beijo não nunca mais aconteceu.
Quando a solidão dentro de nós, se afoga.

A noite torna-se amiga e o dia vil.

Quando todos os vilões são compreendidos,
perdoados e os encontro dentro de mim,
em meio a calos.

A rosa mais bonita é a mais cruel.

Quando a sinceridade presa
conhece liberdade.
Quando aposto em olhares
e eles nada me dizem.

Escrevo quando as nuvens chegam carregando a chuva que lava minha'lma.

Quando posso ver
o horizonte em São Paulo.
Quando delicio-me de prazer
e o delírio é pura timidez.

O solo seco recebe chuva.

Quando amo o absurdo
e desejo insanidade.
Quando posso voar,
quando posso voar...

enquanto eu posso voar.

6 comentários:

  1. O absurdo é pai de qualquer lucidez. E essa lucidez que relamente é voar, voar...

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  2. eu adoro isso.... tuas palavras iluminam.......obrigada.

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  3. se vruna pode voar, é pq tem asas. ^^

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  4. achei o link no blog da sun =)
    bonito isso, de verdade

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  5. Fazendo pesquisa no google, depare-me com seu blog,com suas poesias. Caramba! Realmente gostei do que li. Suas poesias me toca a alma. Parabens. Bjs.

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  6. Dalva, muitissimo obrigada por suas palavras. De coração!
    Volte sempre...
    se tiver blog ou link p/ contato me avise!

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