domingo, 7 de setembro de 2008

Desfigura sólida do ser

Alegra-te medo!
Desfigura toda saliência desnuda. 
Acelera teu pulsar meu. Dilacera
o tempo do sol. Templo de luz.

Transpassa tua essência na
pele minha. Devora-me. Veste
este teu despudor com o manto
vil que carregas. Relutas passadas.

Apressa-te medo!
Retrações dos sorrisos flagelados
desfalecem podres e brandos.
Pesadelo branco que queima.

Que ama.
Alegra-te...
 

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