Sentei no banco de madeira que ficava no meio do gramado. Queria descansar de todas as dores que algum dia senti. Deixei que o tempo passasse. O sol caminhava em partida quando tirei minha sapatilha:
- É como se elas já não me servissem mais.
Levantei os olhos soltando o peso da cabeça. Assim fiquei por outro longo período. Queria descobrir minha respiração sem perceber seu ritmo ou intensidade. Só queria sentir o tempo passar:
- É como se eu buscasse o céu.
Sorri para uma criança que pulava descalça, livre em seu vestido branco. Experimentei toda felicidade do mundo quando ela sorriu de volta para mim. É como se pudesse olhar para o espelho do passado, pensei.
lindo, senti a sensação.
ResponderExcluirSabe, quais são os caminhos? Se queremos buscar o céu, o que teremos que levar sempre conosco? Se queremos o tempo, temos que aceitar o movimento.
ResponderExcluirNão teremos mais a inocente liberdade, mas isso não significa que deixaremos de sorrir, e levar a vida com ternura e serenidade (ou ao menos buscar, também, estes momentos).
(nem conversamos sobre as coisas políticas que gostaríamos, né?)
beijos!