segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Clemência!

Vento leve pela fresta adentrou.
Um sussurro de canções vorazes
seja-se assim como for, sendo-se.
E só tudo pode simplesmente, ser.

Vejo tempestades de quereres.
Se assim for, possível entender
a curiosidade de conhecer o fim.
Os amigos serão sempre amigos.

E Você está ai? Pronto pra me ouvir?
Me pergunto como seria voar. Penso.
Fundo do abismo é onde me encontro
para me ouvir. Um sopro esperançoso.

Se me olhar, não me verá. E eu não
verei você, pois não somos irmãos.
Quando falarem de você pra mim,
será essa inexatidão. Seremos nós.

4 comentários:

  1. Sou péssimo com poemas. Desculpa.

    Espero que goste de prosa:

    http://sandubadequeijo.wordpress.com

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  2. A janela estava aberta ou o quarto foi invadido?
    (E a tempestade é recebida com guarda chuva, ou danças na chuva?)

    Voar - querer constante - companhia, disponível, sim!

    Às vezes dói essa tal inexatidão...

    :)

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  3. "Quando falarem de você pra mim,
    será essa inexatidão"

    E o contrário é o que?

    Dá a impressão que não seria nada.

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