Com fragmentos do meu eu dilacerado.
Despe minh'alma feito verme a rastejar
Atrevi-me a crer, você leria em silêncio.
Escrevo uma canção para difamar o elo
de escravidão. Esta vil apodera-se dos
silênciosos gemidos de amor para então
devorar-lhe até a última gota de sangue.
Escrevo-lhe essa carta sussurando flores
moídas ao breu de Oasis. Respirando faz
carolas levianas saudosas e assombradas
a secar. Sem nectar e sem veia. É ontem.
Escrevo-te essa canção porque sim e não.
E renuncio a mim, deliciando minha seiva
descaracterização do ser, auto humilhação
Receba o lixo que sou. A minha dissecação
Deixe-me levá-la pela mão menina
ResponderExcluirFeche seus olhos, sinta o calor do meu toque
Caminhe ao meu lado, vamos dar uma volta
Não tenha medo, não lhe farei mal
Vamos passear pelo luar, sentir sua luz fria
Iremos aonde as sombras não podem ir
Correremos por campos desertos
Não tenha medo, eu lhe protejo
Molhe seus pés na água, sinta-a lhe envolvendo
Assim como o abraço de um amante
Iremos voar junto as estrelas
Não tenha medo, você não cairá
Abra os olhos garota, o que você vê?
Essa é sua vida? Ou é um reflexo do que poderia ser?
Do que tem medo? Por que não se deixa levar?
Não tenha medo, você ainda está no controle.
Sinta meu calor, corra comigo
Entregue-se à vida, quebre as amarras
Farte-se de sentimentos, sonhe alto
Acorde, a viagem acabou.
Receba o lixo que és? Quanta ironia, quanto amor e odio em apenas um grupo de estrofes.
ResponderExcluirParabéns, gostei do blog.
Bjo
Uma garota num mundo de sonhos não é tudo o que temos para ver. Você se abaixa. Há sangue em suas mãos, mas flores nascem dos seus pés.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInvejo os que sabem lidar com a poesia.
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