Há tempos quero despejar consoantes ainda que fossem na contramão da gravidade. Meus sentimentos flutuam rumo ao céu o tempo todo. E a solidão é cada vez mais sofrida, mais intima de mim.
Não que seja inédito, pois o passado arrisca-se em meus braços insistentemente, mas a mudança as vezes impulsiona loucuras e incoerências. Não fazemos ideia de quem somos, o que fomos e o que faremos com o tudo que nos cerca.
Está tudo fora de tom. O que é certo e o que é acertar? Descobrir quem está com você é tão insignificante, é mais compreensível entender com quem você está. Quem nunca desejou fugir? Quem nunca foi excessivamente massacrado por sentimentos livres de ser, estar e acontecer?
O que somos senão holografia de nós...
Queria ser mais. Queria ser eu, queria ser você e todos que nos observam. E aqueles que não nos veem também. Queria sê-los e bebê-los. Ser o tempo, as nuvens, o céu e o vento. Queria ser o beijo que ele recebeu, o afago, o carinho e o tesão.
Amem.
O duplo sentido que é um só, sozinho.
ResponderExcluirPor fim: nunca é fuga, é sempre encontro.
Você é! Mais do que sabe e do que gostaria de ser! O Céu é pouco, as nuvens se espanam... você é HOJE, AGORA, CHÃO, TERRA.
ResponderExcluirVocê é e nem sente! Por isso tanto esse querer ser...
Sinta!