Você já passou horas e horas pensando no que está sentindo e ficou sem resposta? Quer dizer, não sem resposta, mas com tantas e tantas possibilidades que simplesmente não sabia mais nem lembrar o que te fez pensar nas coisas que está pensando? É como quando erramos um caminho. Não estávamos prestando atenção. E talvez não estivéssemos mesmo... Eu não sei. Na verdade, ninguém nunca sabe.
Hoje passei horas pensando no que escrever. Quer dizer, não exatamente isso. Não o que, mas como. E eu nunca tive esse problema. Pelo contrário. Só que hoje, bom, hoje é um pouco diferente. E eu não sei o porque. Mentira, é claro que eu sei. Obvio que eu sei. Obvio. Autocrítica. E eu já ia me justificar a você, leitor. Mas não hoje. Não hoje. Hoje não!
Ah, mas a vida... é belíssima. E canalha também. Tenho dentro de mim saudades imensas. E vontades absurdas também. Sabe que eu adoro o absurdo? Gosto das coisas que nos tiram do cotidiano, que nos faz pensar. Eu gosto de tantas coisas....assim como você também deve gostar. Queria saber o que te deixa feliz.
Todos os dias monitoro a Terra e o universo. É fascinante o quanto somos vulneráveis e o como estamos distantes de nossa natureza. A imensidão do que não sabemos e mesmo assim, como sociedade, funcionamos como se soubéssemos. Até mesmo nas pequenezas da rotina. A grande verdade é que estamos todos perdidos e essencialmente, somos todos um. Só que eu também me perco nessa vida desconectada.
Para me organizar cultivo filosofias que aprendi ao longo dessa insignificante existência. Eu acredito no amor. Acredito que o amor é nossa maior virtude e também é a busca constante. Amar a vida, as coisas, as pessoas. E nos amar. Como diria Gary Zukav: "Eventually you will come to understand that love heals everything, and love is all there is." Esse é meu maior mantra. E um dos meus segredos não tão secretos assim.
Eu ainda tenho muito o que amadurecer. Não sou nada. E eu também sei que faço parte dessa existência. E que estarmos juntos no mesmo tempo-espaço é absolutamente incrível. Por isso, tenho vontade de fazer minhas vontades. De falar o que gostaria de falar. De fazer o que realmente quero fazer. O único problema é saber se fizer o que eu quero é, necessariamente, acontecer o que espero/quero. E nunca é né?
Mas as coisas não são apenas sobre nós. Não podemos agir deliberadamente, porque precisamos respeitar o espaço alheio. E pensar nas consequências também. Eu tento evitar isso. E bom, sendo bem sincera, quase nunca faço o que eu quero e etc. Há pouco de mim, dentro de mim. E esse pouco que há, está confuso, como muitos também estão.
Impossível saber do amanhã, mas gosto de pensar que sou dona do meu próprio destino. E que as histórias se conectam por situações imprevisíveis e por probabilidades profundas e instáveis. Gosto de pensar que tudo pode melhorar. Tento cultivar a minha fé e meu amor por tudo que há.
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